Muito mais do que a falta de informação, a gravidez na adolescência está ligada às características próprias dessa fase da vida. A onipotência do "comigo não acontece", a impetuosidade do "se der errado, depois a gente vê o aborto", a busca de identidade no "se eles acham que isso é certo, eu faço o contrário", a energia de "vamos ver o sol nascer depois a gente vai direto para aula”.
Junte a estas atitudes o pouco ou nenhum diálogo com a família, além da angústia do conflito entre o desejo e as consequências, para que a gravidez aconteça. Depois o argumento mais ouvido é: “não pensei que fosse engravidar”.
Diálogo franco e aberto com os pais, é a maior prevenção, por outro lado, os responsáveis devem saber com quem os adolescentes estão se relacionando, infelizmente ainda estamos em uma sociedade machista. Cabe à mulher a árdua tarefa da prevenção, pois justamente quem carrega o fruto de ato impensado são elas.